Artigos Coaching

Coaching Executivo Dinâmico é a tecnologia que lhe permite usar os seus talentos para transformar as mudanças em aliadas.

Mudanças são inevitáveis, então como transformá-las em aliadas? De estes planos estratégicos disponíveis no mercado, qual é o melhor para mim e para a empresa? Lanço este produto ou aplico esta ideia agora, ou não? Mudar do que para quê? Estas e outras perguntas são feitas por alguns executivos brasileiros que precisam tomar decisões rápidas. Além de questionamentos do tipo: como posso ter mais qualidade de vida, uma melhor remuneração e mais tempo livre?

Lembrando que quanto mais alto o cargo exercido, maiores são os desafios, as cobranças e a solidão.

O principal desafio a ser enfrentado é a crença generalizada de que para se resolver algo é focar no que está faltando e no que está dando errado. Agindo-se assim, só fortalecemos os pontos fracos.

OBJETIVOS E GANHOS

Os principais objetivos do Coaching Executivo Dinâmico são: fortalecer os pontos fortes e talentos para aprimorar o que está funcionando, tornando as fraquezas irrelevantes para o sucesso e aumentar o nível de consciência para entender as mudanças em um mundo cada vez mais complexo.

Três ganhos imediatos da aplicação deste modelo são o aprimoramento da:

Compreensão do que se passa ao redor, porque aumenta a capacidade de compreender a linguagem não verbal responsável por 93% da comunicação;

Capacidade de conseguir resultados imediatos porque aumenta a especificidade.

Habilidade de simplificar a vida ao equilibrar novos desafios com os talentos necessários para vencê-los.

Na prática, aprimora a criatividade, produtividade, objetividade, delegação e a negociação. Delegar é saber priorizar e negociar é saber respeitar o outro e ter ideias claras. Estas habilidades deixam a mesa limpa e a pessoa livre para poder fazer o que gosta.

ORIGENS E DEFINIÇÕES

O Coaching Executivo é uma forma de apoio que facilita o encontro interno de talentos e soluções para se ir além dos resultados. Surgiu no final da década de 90 para atender uma demanda do mundo corporativo que queria soluções práticas, rápidas e duradouras para problemas de ineficiência. Utiliza as técnicas da PNL, cuja definição é um modelo de comunicação eficaz e perguntas poderosas.

A Dinâmica em Espiral é o estudo da evolução da Consciência. Surgiu nos anos 70, com as pesquisas de Graves e de seus discípulos Don Beck e C.Cowan na década de 90 e das recentes descobertas da neurociência e da física quântica.

A forma em espiral significa que a consciência está sempre evoluindo seguindo a forma em espiral encontrada nas fitas de DNA, nas galáxias, nos tornados e nas conchas do mar. A Dinâmica em Espiral tem oito níveis de consciência descobertos e disponíveis para ativação por todos os seres humanos. Significam maneiras de ver o mundo e não categorias de pessoas. A base do modelo é o meme, que o biólogo Dawkins define como pacotes de informação cultural que se reproduzem e se propagam por todo o universo. Seria o paralelo dos genes da Genética. O objetivo é evoluir através dos níveis ativando novos “memes” e ganhando flexibilidade para voltar aos níveis inferiores quando necessário. Para se evoluir saudavelmente é preciso primeiro satisfazer as necessidades e sentimentos negativos do nível anterior e ser bem-sucedido em resolver as demandas em cada nível de consciência. O caos é seguido pela ordem que por sua vez dá lugar ao caos nos fazendo evoluir em ciclos.

OITO NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA

Beck quando estava aplicando o modelo na África do Sul a convite de Nelson Mandela, instituiu o sistema de Cores para facilitar o entendimento.

Com a consciência predominantemente nas cores bege, vermelho, laranja e amarelo o ser humano deseja se expressar e nas cores púrpura, azul, verde e turquesa o ser humano se sacrifica em prol de algo.

1) B E G E — Cor inspirada nas areias do deserto. Surgiu há 100.000 anos com os bandos. Este nível produz habilidades instintivas para satisfazer as necessidades básicas como alimentação, segurança física e sexo. O desejo de expressão é automático. Ativado em catástrofes naturais. Não tem empresas neste nível. Sentimentos negativos de impotência. Representa o nível de consciência de um recém-nascido.

2)PURPURA — Cor inspirada nos mantos das sacerdotisas. Surgiu há 50.000 anos com as tribos. Neste nível os objetos e fenômenos da natureza tem significado. Ativado em rituais de família, superstições, juramentos de sangue, lugares sagrados. O sacrifício é feito pela tribo e ancestrais. Sentimentos negativos de medo e insegurança. Representa o nível de consciência de uma criança de 01 a 04 anos.

3) VERMELHO — Cor inspirada no sangue dos guerreiros. Surgiu há 10.000 anos com os impérios e exploradores. O desejo de expressão é energético. Vive o aqui e agora. Desperta o individualismo e a força para agir. Ativado em posições radicais, gangues, heróis, conquistadores, uso de drogas, batalhas, predadores e disputas violentas. Tem sentimentos negativos de raiva. Representa o nível de uma criança de 05 anos ao início da adolescência.

4) AZUL — Cor inspirada no manto azul dos religiosos. Surgiu há 5.000 anos em forma de estrutura de autoridade. Sacrifício agora para obter no futuro. Cria causas e ideais abstratos. Ativado na disciplina, ordem e controle, nas estruturas formais e tradicionais, nos códigos de honra, hospitais e forças armadas, e nas estatais. Tem sentimentos negativos de culpa, fanatismo e julgamento. Representa o nível de consciência dos jovens e adultos.

5) LARANJA — Cor inspirada no aço derretido. Surgiu há 300 anos com os empreendedores. Desejo de expressão calculada para conseguir abundância e independência. Libera a autonomia e vê as melhores opções e oportunidades. Ativado em mercados de ações, uso da tecnologia, física quântica, capitalismo, classe média emergente, quebra de paradigmas. Sentimentos negativos de “vazio”, de materialismo e manipulação. Representa o nível de consciência dos adultos doravante.

6) VERDE — Cor inspirada na naturezaSurgiu há 150 anos com as comunidades. Sacrifício agora para obter agora para si e para os outros. Libera dos dogmas e da ambição. Ativado em ecologia, Greenpeace, ideias de sustentabilidade, energias alternativas, cooperação, consenso e empatia e no crescimento econômico com desenvolvimento social. Tem sentimentos negativos de indecisão por querer ouvir a todos.

7) AMARELO — Cor inspirada no sol. Surgiu há 50 anos com os sistemas integrativos. Desejo de expressão espiritual respeitando o outro e à Terra. Transforma o caos causado pelas diferenças e mudanças em um sistema elegante e equilibrado. Aceita o inevitável. Ativado em ideias como cura natural através da conexão mente e corpo, na responsabilidade social, no Pensamento Estratégico, na flexibilidade e na funcionalidade. Sentimentos negativos de intolerância.

8) TURQUESA — Cor inspirada na Terra e nos oceanos vistos do espaço. Surgiu há 30 anos com as ideias Holísticas. Construção de uma comunidade global. Tem sentimentos de humildade e tolerância. Sacrifício de si e dos outros, se necessário, em prol do equilíbrio e harmonia entre os seres humanos, o planeta e as gerações futuras. Ativado em múltiplos níveis de interação. É teórico.

O Coaching Executivo Dinâmico (CED) tem Verde porque todos podem aprender. Tem LARANJA porque tem a ideia central de aprender a usar os talentos naturais rumo ao sucesso e tem AZUL porque tem estrutura.

COMO FUNCIONA NO MUNDO CORPORATIVO?

Nas empresas, deve-se aplicar o CED Individual antes do Organizacional porque otimiza as capacidades humanas dos funcionários e os coloca prontos para cooperarem entre si formando equipes de alta performance. A contratação do Coaching Organizacional por parte da empresa demonstra o interesse em aprimorar o seu pessoal e de manter as pessoas chaves aumentando o comprometimento do corpo funcional a empresa. Excelente relação custo benefício por colocar a pessoa certa no lugar certo na hora certa e com os recursos certos para conseguir resultados extraordinários.

Funciona através de Perguntas Poderosas que direcionam o pensamento para soluções criativas e de técnicas práticas. Para se mapear os níveis de consciência da empresa e de seus funcionários é aplicada uma bateria de testes medindo os níveis de energia em cada estágio das mudanças.

EXEMPLOS DE PERGUNTAS PODEROSAS:

Qual foi o melhor elogio que você já recebeu? O que você esta fazendo não está funcionando, o que você fará agora? Qual o seu negócio e qual o mercado? O que você quer especificamente? Como vai saber que conseguiu? O que você vai ganhar quando realizar a meta? Quais são os seus talentos e comportamentos que necessita para realizar a meta? Quais são os recursos que já tem? De que pessoas e grupos você pode obter apoio e recursos? Quais são os costumes, cultura e visão do mundo das pessoas fundamentais para a realização da meta? Quais recursos você pode retirar dos sistemas sócio econômico, político, jurídico e financeiro? O que está disponível no meio ambiente físico (habitat) que você pode aproveitar?

E O FUTURO?

Em um mundo corporativo globalizado é preciso entender as razões das mudanças e quando elas acontecerão. Existe uma sequência nas mudanças: um período de estabilidade é seguido por um período de incertezas que pode desencadear um período de entusiasmo e quebra de paradigmas ou um período de medo e frustração se nada for feito.

Por trás de cada acontecimento existe um nível de consciência predominante, reconhecê-lo e fundamental porque só solucionamos o problema de um nível ativando os memes (as ideias) do nível superior.

O CED equilibra o sistema e o guia para um novo período de entusiasmo gerando novas soluções para problemas cada vez mais complexos.

LINKS UTEIS SOBRE COACHING.

FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE COACHING.

https://coachingfederation.org/

Site do Rhandy Di Stéfano e da Fatima Abate.  Melhor formação em Coaching do Brasil. 

https://www.coachingintegrado.com.br/

Site de Tony Robbins

https://www.tonyrobbins.com/coaching/ 

Artigos- PNL

A cada momento, mais pessoas se conscientizam de que a última fronteira não é o espaço nem os oceanos, e sim a evolução cognitiva. Precisamos avançar nesta área para que a humanidade esteja preparada para lidar com os imensos desafios do mundo contemporâneo.

A Programação Neurolinguística (PNL) é uma das mais úteis e práticas tecnologias de que dispomos atualmente, pois encoraja múltiplas escolhas e novas maneiras de pensar livres de pré-julgamentos, além de procurar compreender a intenção positiva por trás de cada comportamento julgado negativo.

 

Neuro- Possuímos o mesmo sistema neurológico, portanto o importante é sabermos como filtramos os acontecimentos através dos sentidos e transformamos estas informações em pensamentos que influenciam nossas emoções e comportamentos.

Linguística- Comunicar-se é imprescindível, portanto quanto mais compreendemos que as palavras influenciam a experiência, mais nos comunicamos efetivamente internamente e com os outros.

Programação- Temos nossas estratégias para tomarmos decisões, solucionar problemas e aprender, portanto, o importante é re-organizar estas estratégias e padrões de pensamento para alinharmos as nossas competências e talentos aos objetivos desejados para alcançá-los com facilidade.

Origens

A PNL começou na Califórnia nos anos 70 na Universidade de Santa Cruz.

Em 1972, Richard Bandler era um estudante em ciência da computação e matemática. Ele não estava interessado no currículo tradicional da Universidade e sim no estudo do comportamento humano. Ele conheceu Fritz Perls, o fundador da Gestalt Terapia e a estudou intensamente que após um tempo decidiu fazer um seminário direcionado aos calouros e conseguiu que John Grinder, professor da Universidade com doutorado em Linguística, o supervisionasse.

Os seminários sempre dinâmicos e bem-humorados de Bandler começaram a fazer sucesso, nem sempre pelas técnicas apresentadas, mas devido às personalidades carismáticas de Grinder, no início só observando e mais tarde participando ativamente, e de Bandler que criaram uma atitude de “vamos conseguir, vamos em frente” que permeava a apresentação e entusiasmava a todos.

Uma das ideias centrais era a modelagem da excelência:

Se alguém faz algo muito bem, a PNL fornece ferramentas para modelar, que é quebrar o comportamento em pequenos pedaços para que se possa compreendê-lo e repetí-lo.

Grinder era excelente em modelar habilidades linguísticas e Bandler em modelar habilidades de comportamento.

Eles escolheram modelar grandes nomes em comunicação na época: Virginia Satir, Fritz Perls e mais tarde, Milton Erickson.

Algumas pessoas começaram a frequentar assiduamente os seminários, dentre elas Leslie Cameron, que se tornaria a sr ª Bandler e escritora, Judith DeLozier que se tornaria a srª Grinder e escritora e palestrante renomada, e Robert Dilts que se tornaria um profícuo escritor e exímio criador de modelos no campo da PNL. Os seminários não eram caros, mas às vezes Bandler aceitava cupões de alimentação dos alunos mais pobres e assim todos iam ganhando experiência.

Eram os anos 70 e a guerra do Vietnã estava terminando.

Bandler e Grinder descobriram que quando nós falamos naturalmente adotamos três processos com a linguagem: eliminamos, generalizamos e distorcemos e criaram uma técnica chamada Meta-Modelo.

No modelo da PNL nós experimentamos o mundo real através dos sentidos — visual, auditivo, olfatório, gustativo e cinestésico (sentimentos e toques), e nossa percepção da realidade é filtrada pelos processos da generalização, distorção e eliminação, portanto construímos nosso mapa de forma limitada e nos baseamos nele para agirmos.

O meta-modelo foi criado para diminuir o espaço entre a linguagem e a experiência. Ele oferece uma série de questões que permitem que clarifiquemos o que a pessoa quer dizer especificamente. Por exemplo: uma pessoa diz: sou tímida. O praticante de PNL faz perguntas do tipo: como você sabe que é tímida? Qual é a evidência que você tem? E se você não fosse tímida? Você é sempre tímida? O que, quando, onde, quem e como?

Os padrões hipnóticos de Erickson acrescentaram uma nova dimensão aos modelos de mudança de comportamento e satisfaziam uma curiosidade pessoal de Bandler e Grinder sobre a hipnose.

Os modelos se desenvolviam e novos eram criados a cada seminário como a Ancoragem e a Ressignificação. Âncoras são estímulos externos que funcionam como gatilhos de um estado interno e quando se aprende a ancorar, podemos resgatar e aumentar a intensidade das experiências e boas memórias e criar estados internos poderosos que podem ser acessados quando necessários. Os modelos de ressignificação dizem que o significado de uma interação depende do contexto, mudando o contexto da experiência se muda o significado. Estes modelos eram usados na cura rápida de fobias e faziam sucesso nos seminários.

Em 1978, as parcerias entre Richard e Leslie e John terminaram e cada um seguiu a sua área de interesse, Mas a base da PNL já estava formada.

Dilts lançou o 1.º livro sobre o assunto — PNL volume I.

Desenvolvimento

A PNL nunca parou de evoluir. Bandler continuou a desenvolver modelos baseados na crença de que as pessoas aprendem mais quando estão confusas e continuou a usar o seu humor inteligente. Dedicou-se a técnicas como a Curas de Fobia e mudanças de crenças. Esta fase foi transcrita no livro Magic in Action. Bandler escreveu mais alguns livros, sendo o principal A Engenharia da Persuasão, onde vemos a criação de um novo modelo chamado Engenharia do Projeto Humano (DHE), baseado em poderosas ferramentas de mudança de estado interno e o mais recente, Conversations- Freedom is everything & Love is all the rest.

Dilts deu continuidade ao modelo de estratégias cognitivas e escreveu vários livros sobre como modelar grandes gênios como Einstein, Aristóteles e Walt Disney. Escreveu também sobre aprendizagem e criatividade no livro Ferramentas para Sonhadores e mais recentemente tem se dedicado ao Coaching com PNL, uma tendência natural seguida por muitos praticantes da PNL.

Bandler, Grinder e Dilts continuaram a fazer seminários internacionais e a construírem modelos cada vez mais geniais.

Cada geração contribui com suas próprias experiências e refinado as ideias iniciais. Autores como Michael Hall e Steve Andreas trouxeram grandes questionamentos e acrescentaram pensamentos e perguntas complexas ao bojo teórico da PNL.

A PNL é utilizada no mundo corporativo, na área da Saúde, na Educação e até na Política. É usada para desenvolvimento pessoal e profissional, em apresentações e negociações bem sucedidas, em gerenciamento de tempo e recursos, em vendas e em manter a qualidade de vida. Nas corporações, é utilizada como ferramenta na implantação dos planos estratégicos e na melhoria da comunicação em todos os níveis.

Alguns modelos tornaram-se populares:

Saiba o seu objetivo — seja específico e pense no você quer e não no que você evitar;

Aja — a menos que você dê o primeiro passo, nada acontecerá.

Tenha consciência sensorial — se você ficar no presente e tiver consciência do que você vê, ouve e sente, você poderá perceber o que não está funcionando, e poderá modificar o seu comportamento.

Tenha comportamento flexível — se o que você está fazendo não está funcionando, faça algo diferente. A pessoa com mais escolhas pode escolher a melhor opção.

A arte de fazer perguntas:

O que eu quero? O que isto fará por mim? O que está me impedindo?O que eu ganho com isto? O que está funcionando bem? O que poderia melhorar?

Como eu me sentiria se não tivesse este problema? O que eu quero no lugar do problema que eu tenho? Como saberei quando eu conseguir o que eu quero? Perguntas bem formuladas geram soluções.

Hoje existem mais de 300 Institutos de PNL em todo o mundo formando pessoas capazes de trabalhar com a tecnologia e uma pesquisa básica na internet nos traz 20 milhões de artigos sobre o assunto provando que a PNL veio para ficar.

E o futuro da PNL?

Alguns Pilares básicos da PNL nos indicam o caminho:

O Mapa não é o Território — quer dizer que só conseguimos processar certa quantidade de informação disponível no mundo externo e eliminamos o resto. Criamos um mapa interno limitado pelos valores e crenças, memórias, decisões, experiências e os meios culturais e sociais que funcionam como um filtro. As pessoas respondem de acordo com os seus mapas do mundo. Não existe o Certo nem o Errado e sim pontos de vistas diferentes.

Todo comportamento negativo tem uma intenção positiva

Quando se entende a intenção por trás do comportamento, se aumenta a capacidade de comunicação e a flexibilidade ficando mais fácil criar novos comportamentos que satisfaçam a intenção positiva. —

Quanto mais compreendemos os mapas dos outros melhor será nossa comunicação e mais bem-sucedidas serão nossas negociações.

Quanto mais flexível for o Mapa pessoal do mundo, mais existirá tolerância, amor, perdão e energia para concretização de sonhos, metas e objetivos.

CONCLUSÃO

Em um mundo onde as culturas estão em choque e as sociedades cada vez mais interculturais, onde é preciso lutar contra os comportamentos de discriminação e de condenação do ‘diferente’, a PNL é uma poderosa tecnologia capaz de aumentar o nível de consciência e criar diálogo para diminuir o abismo entre as diferentes etnias, religiões e culturas.

Basta que seja mantido o espírito energético e inovador que faz parte da PNL desde o início.

ARTIGO  no livro PNL: Dicas e Estratégias de PNL que podem transformar sua vida- São Paulo-  Editora Ser Mais, 2010

 

A PNL foi criada por Richard Bandler, um matemático, analista de sistemas e Gestalt terapeuta e John Grinder, um linguístico, no início da década de 70, nos EUA.

Eles se fizeram a seguinte pergunta: Por que algumas pessoas são mais bem-sucedidas do que outras? Para respondê-la, eles pesquisaram terapeutas famosos na época, tais como Fritz Perls, Milton Erickson e Virginia Satir e descobriram que eles faziam a mesma categoria de pergunta para obterem as respostas que procuravam.
Após anos de pesquisa, Bandler e Grinder puderam afirmar que havia um padrão por detrás de cada comportamento e que padrão, uma vez elicitado, poderia ser transmitido para outros por um processo nominado de Modelagem.

O objetivo inicial era tornar explícito estes modelos de excelência humana.

Esta é a principal razão da PNL conseguir resultados tão rapidamente.
O COMO você estruturou a experiência é mais importante do que o conteúdo dela, ou seja, você não precisa lidar com toda a história pessoal para resolver um problema específico. Quando a estrutura subjetiva da experiência é alterada, o resultado é permanente.

PROGRAMAÇÃO- capacidade de organizar os sistemas de comunicação e neurológico para alcançar resultados desejados.

NEURO — por Neuro entende-se que as experiências pessoais são apreendidas através dos cinco sentidos e processadas pelo sistema nervoso.

LINGUÍSTICA — refere-se aos sistemas de linguagem e comunicação não-verbal pelos quais as representações neurológicas são codificadas e ordenadas, adquirindo sentido.

As fontes dos modelos da PNL são a psicologia, principalmente a Geltalt, linguística, cibernética, teorias sistêmicas e principalmente, a neuroimunologia e a neurofisiologia.

A PNL passou por uma grande transformação durante a chamada DÉCADA DO CÉREBRO, instituída pelo governo Bush (Pai) de 1990 a 1999, nos EUA.

Grandes descobertas e experiências foram realizadas, comprovando em grande parte a teoria da PNL, principalmente as referentes de como funciona o hemisfério direito cerebral.

Hoje em dia, a PNL desenvolveu mais de 3.000 poderosas ferramentas e habilidades para aprimorar a comunicação em todos os níveis e promover inovação e expansão nas principais áreas do conhecimento humano como a pessoal, corporativa e educacional.

Em essência, todos os modelos da Programação Neurolinguística estão fundamentados nestes dois princípios:

1) O MAPA NÃO É O TERRITÓRIO

Como seres humanos, nós jamais poderemos conhecer a realidade em si. Nós experienciamos e respondemos ao mundo que nos cerca primariamente através de nossos sistemas sensório-representacionais (5 sentidos). Nós captamos a realidade através dos nossos cinco sentidos e fazemos um “mapa” baseado em nossas crenças, experiências, filtros neurológicos, etc. e agimos de acordo com ele. São eles que determinam como nos comportamos e não a realidade em si.

2) CORPO E MENTE FORMAM UM PROCESSO SISTÊMICO

Os processos que acontecem no interior dos seres humanos e entre seres humanos e o seu meio-ambiente são sistêmicos. Nossos corpos, nossa sociedade e nosso universo formam um complexo e ecológico sistema que se influenciam mutuamente. Não é possível isolar completamente nenhuma parte do resto do sistema. Cada sistema é baseado em certos princípios auto-organizacionais que naturalmente buscam uma otimização em termos de equilíbrio e homeostases.

O objetivo é criar um mapa o mais rico possível que respeite a nossa natureza e ecologia do mundo em que vivemos. As pessoas mais bem-sucedidas são as que têm um mapa do mundo que as permite acessar um maior número de escolhas e perspectivas possíveis, já que não existe um mapa mais certo do que o outro.
“Sabedoria significa ter múltiplas perspectivas e Excelência significa ter muitas escolhas para poder se escolher a melhor”.

Artigo publicado em Cadernos de Psicologia Ed. PUC-Rio -Rio de Janeiro – 2000

LINKS ÚTEIS SOBRE PNL NO BRASIL E NO EXTERIOR:

GOLFINHO- Site completo sobre PNL. 

https://www.golfinho.com.br/

PEGASUS – UK

https://nlp-now.co.uk/

SITE DE RICHARD BLANDER, CO-CRIADOR DA PNL E CRIADOR DA EPH.

https://richardbandler.com/

SITE DE ROBERT DILTS.

http://www.nlpu.com/NLPU.html

Site de Michael Hall. 

https://www.neurosemantics.com/

FERRAMENTAS PARA SONHADORES

Editora Rocco. 

Consultoria Jurídica — Dr. Morris Gilberto Israel

https://golfinho.com.br/

Livro do Mês — agosto de 2004

Ferramentas para Sonhadores — Estratégias para Criatividade e a Estrutura da Inovação

Robert B. Dilts é o especialista internacional de Programação Neurolinguística que mais tem sido divulgado no Brasil, quer como autor, quer como coautor. A Summus Editorial , São Paulo, lançou, de sua autoria, Enfrentando a Audiência, e “Estratégia da Genialidade“, volumes III e III. Como coautor, fazendo dupla com Todd A. Epstein, editou os dois volumes de “Aprendizagem Dinâmica“. Com Tim Hallbom e Suzy Smith, publicou “Crenças: Caminhos para a Saúde e o Bem-Estar“. Todos são livros fundamentais de PNL, alguns realmente antológicos como os volumes sobre modelagem, em que Dilts nos apresenta a Aristóteles, Sherlock Holmes, Wolfgang Amadeus Mozart, Sigmund Freud, Leonardo da Vinci, Nikola Tesla, e Albert Einstein. Leitura difícil, que exige muita atenção por parte dos leitores, e conhecimento de PNL. Obras indispensáveis para quem quer aplicar estratégias criativas.

Agora a Editora Rocco, Rio de Janeiro, coloca à disposição dos leitores brasileiros e portugueses, “Ferramentas para Sonhadores: Estratégias para a criatividade e a estrutura da inovação”. Aqui Dilts tem como companheiro de coautoria, além de Todd Epstein, seu próprio pai, Robert W. Dilts, famoso advogado que, por mais de 30 anos, militou no campo de registros de patentes e em direitos autorais.

A obra saiu à luz nos Estados Unidos em 1994, antes da publicação dos três volumes que compõem “A Estratégia da Genialidade”. E, de certa forma , é a leitura ideal para posteriormente se mergulhar no conteúdo das estratégias, pois vai apresentando, definindo e identificando passo a passo o processo de criatividade, detalhando os modelos ROLE e TOTS, descrevendo com bastante minúcia, os estágios necessários para se vivenciar nossos lados sonhador, realista e crítico.

O livro, além disso, apresenta diversas entrevistas de pessoas que se destacaram pela sua criatividade, como Michael Colgrass, ganhador do Prêmio Pulitzer de Música em 1978; do inventor Lowell Noble, de Bjorn Rorholt, sempre integrando as perguntas, e assertivas dos entrevistados, com o enfoque PNLístico de como gerar um processo criativo de comunicação.

No capítulo 6, –“Coordenando o Sonhador, o Realista e o Crítico”, os autores, sempre aliando pressupostos teóricos de PNL com exercícios vivenciais,– há um verdadeiro painel de criação. Esclarecem que todo o livro demonstra que “o arco de feedback entre as metas, a evidência e as operações e entre o sonhador, o realista e o crítico é a essência da criatividade eficaz. Sem esse arco, mesmo as ideias mais estimulantes vão falhar ou perder o interesse, se tornarem azedas”.

Uma excelente obra com diversos apêndices, importantes resumos sobre estratégiamodelo ROLE, Sistema RepresentacionalSubmodalidadesEstrutura do TOTS, Padrões de Metaprogramas, Procedimentos de Eliciação de Estratégias, Modelo SCORE para mudanças, Sugestões para manter anotações laboratoriais, Condições de Boa Formação pra Avaliar Novas Ideias, e uma bibliografia, cujos títulos, mesmo os traduzidos para o português, permanecem na língua original. Nossos editores ainda não aprenderam a navegar em Golfinho, onde estão relacionados, no original e em português, tudo que se traduziu de Programação Neurolinguística.

Uma excelente obra para o leitor aprender a gerar ideias estratégicas, criativas. Um livro prático, leitura estimulante, uma obra inovadora, um espelho do que Dilts e seus companheiros vêm fazendo em favor da melhoria do ser humano.

João Nicolau Carvalho professor universitário, Trainer em PNL, Coach certificado

Para comprar: Livraria Cultura

Página do livro: Ferramentas para Sonhadores

Engenharia da Persuasão

Trecho do livro Engenharia de Persuasão.

Uma segunda-feira, há alguns anos, acordei e decidi que iria sair e comprar um carro novo. E lá fui eu.

Entrei em revendedora de automóveis e fiquei lá por cerca de 10 minutos, esperando para comprar um carro. Não me parecia que o vendedor estivesse muito ocupado. Estava falando ao telefone. Recostado, com os pés para cima, cigarro na mão, com uma xícara de café, rindo e fazendo piadas. Não me parecia que ele estivesse conversando com um cliente. Finalmente, consegui sua atenção. Olhei para ele de onde estava e dei-lhe um olhar do tipo “Você vem até aqui me atender?” E ele me deu o sinal de “espere por mim”. Saí da loja.

Fui até uma segunda revendedora, que vendia o mesmo tipo de carro. Chequei até o vendedor e disse:

 — Que tal vender um carro hoje?

— Claro.

Descrevi para ele o carro que queria. — É esse que eu quero. É exatamente o carro que eu quero. Você tem um, no pátio. Eu o vi antes de entrar. Quero saber o melhor preço e não vou discutir. Faça o melhor preço e quero as chaves porque vou dar uma volta para testar o carro.

E ele falou: Esse não é o carro que você quer. Esse não é você.

Eu, naturalmente, olhei para o carro lá fora e concordei comigo mesmo que ele não era eu, porque ele estava lá e eu estava aqui. Depois de uma breve pausa:

– Sim, é o carro que eu quero.

-Não, não é.

-Naturalmente que é!

-Não, não é.

-Sim, é!

E ele respondeu:

-Você não está me escutando.

Então concordei com ele:

– Você tem razão. E saí da revendedora.

Fui até a terceira revendedora. A terceira no mesmo dia e o mesmo tipo de carro. Estava realmente motivado a comprar um carro naquele dia. Consegui que alguém me desse atenção em um curto período de tempo (mais ou menos cinco minutos). Um vendedor veio até a mim e disse a ele:

– Quer vender um carro hoje?

–   Claro.

–   Você poderá fazer isso da seguinte maneira: chaves do carro e melhor preço, sem rodeios. Já fui a outras lojas. Esse é o carro que eu quero e você tem um lá fora no pátio, da cor que eu quero e tudo o mais.

– Primeiro eu preciso lhe falar das opções — disse o vendedor.

– Eu não estou interessado nas opções. Esse carro é exatamente o que eu quero. Já pesquisei durante meses. Chega de pesquisa. Agora quero comprar.

  • Eu não posso lhe vender o carro — disse o vendedor — sem lhe mostrar as opções.

Disse-lhe que não estava interessado em opções porque eu é que estava botando o meu dinheiro no carro. Ele continuou:

– A empresa determinou que eu não posso vender um carro antes de mostrar todas as opções.

-Você tem razão. Não pode me vender o carro! E saí.

Fui até a quarta revendedora. Creio que podem imaginar como eu me sentia como comprador. O vendedor olhou para mim e seus olhos se arregalaram enquanto me observava. Eram mais ou menos quatro horas da tarde. Entrei. Enquanto o sujeito me olhava com aquele olhar de “por hoje chega”, perguntei:

-Você que vender um carro hoje?

Ele me olhou e disse:

– Vejo que você teve um dia difícil.                

–  É, e para mim chega. Você é a última pessoa com quem vou falar hoje. Se você não puder me vender o carro que eu quero, vou tornar isso fácil para você, não vou comprar esse carro. Vou comprar outro carro em outro lugar.

Ele me olhou.

– O que eu tenho que fazer?  — perguntou o vendedor.       

– Dê-me o melhor preço e as chaves do carro. Não vamos barganhar. E não vamos ficar para frente e para trás nesse negócio. Você me dá o melhor preço que puder. Não vamos perder tempo falando com o patrão, ou com o gerente. Você vai até o gerente e volta com o melhor preço! Já conheço a lista de preços. Sei para que vocês compraram esse carro. Sei tudo isso. Apenas me dê o melhor preço possível. Se combinar com o que eu quero e se o carro funcionar bem, vou comprá-lo AGORA MESMO!   

–  Aqui estão as chaves. Peque o carro, e pode ir até a auto-estrada com ele. Se precisar de gasolina, ponha gasolina e traga o recibo. Quando voltar, eu já terei o melhor preço do estado para você.        

Ao sair com o carro para testá-lo, disse:

– … e os papeis. Pode preparar os papeis agora.    

E foi lá que comprei o carro.