Evite a Paralisia da Escolha – 5 sugestões para se tomar boas decisões.

Algumas pessoas desperdiçam tempo e energia pensando demais sobre as decisões e ainda assim, escolhem as piores alternativas ou ficam paralisadas incapazes de escolher uma só opção.

Como evitar a Paralisia da Escolha?

Tomamos centenas de milhares de pequenas decisões durante o dia: o que comer, o que fazer primeiro, o que vestir, aonde ir. Algumas dessas decisões já estão no automático, mas você ainda tem de tomar centenas de novas decisões todos os dias tais como qual é a melhor maneira de expressar meus pensamentos ou aceito essa nova proposta? É importante criar um bom modelo pessoal de boas decisões. 

Algumas estratégias e modelos mentais serão úteis:

Melhores decisões são tomadas quando há menos opções – É falsa a ideia de quanto mais temos opções melhores os resultados. Muitas escolhas podem nos fazer sentir que estamos no controle, mas podem nos levar à incapacidade de escolher o que chamamos em psicologia Paralisia da Escolha (choice paralysis).

Solução: Limite as escolhas a no máximo 3 e escolha de acordo com o objetivo que você quer alcançar;

Quanto mais cedo no dia você se decidir, melhor – Existe um fenômeno chamado de Decisão da Fatiga. Imagine o poder de tomar boas decisões como uma bateria que vai descarregando conforme vai sendo usada durante o dia, ou seja, não deixe para tomar decisões importantes à noite. Decida pela manhã, quando a sua mente está fresca e energizada. Se tiver que tomar decisões importantes no final do dia relaxe antes, medite e respire profundamente durante uns minutos. Beba água e coma algo leve para equilibrar os níveis de glicose no sangue.

Solução: Nossa atenção consciente é limitada por isso usamos a mente inconsciente durante o sono para ajudar-nos a solucionar problemas. Antes de dormir escreva o problema e peça ao seu inconsciente para formular possíveis soluções. Deixe para tomar a decisão na manhã seguinte.

Jogar uma moeda se a decisão for entre duas opções – Enquanto joga a moeda ficará torcendo para sair o lado da cara ou da coroa, demonstrando o que você quer mesmo. Escute a sua intuição, feche os olhos e preste atenção na sua voz interna.

Um menor número de pessoas toma melhores decisões e mais rapidamente do que grandes grupos. – Existem dois tipos de fatos, os correlatos que são conhecidos e aceitos por todos os membros do grupo e os não correlatos que são conhecidos só por alguns membros. Ambos são importantes, mas quanto maior o grupo, maior a possibilidade de fatos não correlatos pesarem demais na decisão.  

Solução: Se a decisão for importante é claro que todos devem opinar, mas na hora da decisão, quando for possível, não forme grupos muito grandes.

Atente para os 4 pontos de vistas estratégicos. Uma boa decisão soma as informações de 4 pontos de vista básicos e diferentes: seu ponto de vista, (0º) o ponto de vista diametralmente oposto (180º) e dois outros pontos intermediários, à 90º e a 270º.

Exemplo.: a) Decisão executiva de demitir um funcionário: levar em consideração a soma dos 4 pontos estratégicos, o seu ponto de vista, (0º) o da equipe, (180º) do superior (90º) e da empresa, (270º).

  1. b) Conflito com um parceiro ou colega de trabalho: o que você quer manter nesta relação, o que é importante para você? Com a resposta em mente, pergunte-se: Qual é o meu ponto de vista? (0º) Qual é o ponto de vista da outra pessoa? (180º) Qual é o ponto de vista da empresa ou família sobre esta relação? (90º) Qual é o ponto de vista da sociedade sobre esta relação? (270º) Conecte as respostas em uma nova perspectiva. Você começa pelo seu ponto de vista e pode colocar qualquer opinião relevante em qualquer ponto, o importante é enriquecer o seu ponto de vista inicial com novos dados, informações e opiniões contrárias à sua.

Pode fazer este modelo de boas decisões mentalmente, por escrito ou desenhando em uma folha de papel ou em aplicativos.