Artigos- PNL

A cada momento, mais pessoas se conscientizam de que a última fronteira não é o espaço nem os oceanos, e sim a evolução cognitiva. Precisamos avançar nesta área para que a humanidade esteja preparada para lidar com os imensos desafios do mundo contemporâneo.

A Programação Neurolinguística (PNL) é uma das mais úteis e práticas tecnologias de que dispomos atualmente, pois encoraja múltiplas escolhas e novas maneiras de pensar livres de pré-julgamentos, além de procurar compreender a intenção positiva por trás de cada comportamento julgado negativo.

 

Neuro- Possuímos o mesmo sistema neurológico, portanto o importante é sabermos como filtramos os acontecimentos através dos sentidos e transformamos estas informações em pensamentos que influenciam nossas emoções e comportamentos.

Linguística- Comunicar-se é imprescindível, portanto quanto mais compreendemos que as palavras influenciam a experiência, mais nos comunicamos efetivamente internamente e com os outros.

Programação- Temos nossas estratégias para tomarmos decisões, solucionar problemas e aprender, portanto, o importante é re-organizar estas estratégias e padrões de pensamento para alinharmos as nossas competências e talentos aos objetivos desejados para alcançá-los com facilidade.

Origens

A PNL começou na Califórnia nos anos 70 na Universidade de Santa Cruz.

Em 1972, Richard Bandler era um estudante em ciência da computação e matemática. Ele não estava interessado no currículo tradicional da Universidade e sim no estudo do comportamento humano. Ele conheceu Fritz Perls, o fundador da Gestalt Terapia e a estudou intensamente que após um tempo decidiu fazer um seminário direcionado aos calouros e conseguiu que John Grinder, professor da Universidade com doutorado em Linguística, o supervisionasse.

Os seminários sempre dinâmicos e bem-humorados de Bandler começaram a fazer sucesso, nem sempre pelas técnicas apresentadas, mas devido às personalidades carismáticas de Grinder, no início só observando e mais tarde participando ativamente, e de Bandler que criaram uma atitude de “vamos conseguir, vamos em frente” que permeava a apresentação e entusiasmava a todos.

Uma das ideias centrais era a modelagem da excelência:

Se alguém faz algo muito bem, a PNL fornece ferramentas para modelar, que é quebrar o comportamento em pequenos pedaços para que se possa compreendê-lo e repetí-lo.

Grinder era excelente em modelar habilidades linguísticas e Bandler em modelar habilidades de comportamento.

Eles escolheram modelar grandes nomes em comunicação na época: Virginia Satir, Fritz Perls e mais tarde, Milton Erickson.

Algumas pessoas começaram a frequentar assiduamente os seminários, dentre elas Leslie Cameron, que se tornaria a sr ª Bandler e escritora, Judith DeLozier que se tornaria a srª Grinder e escritora e palestrante renomada, e Robert Dilts que se tornaria um profícuo escritor e exímio criador de modelos no campo da PNL. Os seminários não eram caros, mas às vezes Bandler aceitava cupões de alimentação dos alunos mais pobres e assim todos iam ganhando experiência.

Eram os anos 70 e a guerra do Vietnã estava terminando.

Bandler e Grinder descobriram que quando nós falamos naturalmente adotamos três processos com a linguagem: eliminamos, generalizamos e distorcemos e criaram uma técnica chamada Meta-Modelo.

No modelo da PNL nós experimentamos o mundo real através dos sentidos — visual, auditivo, olfatório, gustativo e cinestésico (sentimentos e toques), e nossa percepção da realidade é filtrada pelos processos da generalização, distorção e eliminação, portanto construímos nosso mapa de forma limitada e nos baseamos nele para agirmos.

O meta-modelo foi criado para diminuir o espaço entre a linguagem e a experiência. Ele oferece uma série de questões que permitem que clarifiquemos o que a pessoa quer dizer especificamente. Por exemplo: uma pessoa diz: sou tímida. O praticante de PNL faz perguntas do tipo: como você sabe que é tímida? Qual é a evidência que você tem? E se você não fosse tímida? Você é sempre tímida? O que, quando, onde, quem e como?

Os padrões hipnóticos de Erickson acrescentaram uma nova dimensão aos modelos de mudança de comportamento e satisfaziam uma curiosidade pessoal de Bandler e Grinder sobre a hipnose.

Os modelos se desenvolviam e novos eram criados a cada seminário como a Ancoragem e a Ressignificação. Âncoras são estímulos externos que funcionam como gatilhos de um estado interno e quando se aprende a ancorar, podemos resgatar e aumentar a intensidade das experiências e boas memórias e criar estados internos poderosos que podem ser acessados quando necessários. Os modelos de ressignificação dizem que o significado de uma interação depende do contexto, mudando o contexto da experiência se muda o significado. Estes modelos eram usados na cura rápida de fobias e faziam sucesso nos seminários.

Em 1978, as parcerias entre Richard e Leslie e John terminaram e cada um seguiu a sua área de interesse, Mas a base da PNL já estava formada.

Dilts lançou o 1.º livro sobre o assunto — PNL volume I.

Desenvolvimento

A PNL nunca parou de evoluir. Bandler continuou a desenvolver modelos baseados na crença de que as pessoas aprendem mais quando estão confusas e continuou a usar o seu humor inteligente. Dedicou-se a técnicas como a Curas de Fobia e mudanças de crenças. Esta fase foi transcrita no livro Magic in Action. Bandler escreveu mais alguns livros, sendo o principal A Engenharia da Persuasão, onde vemos a criação de um novo modelo chamado Engenharia do Projeto Humano (DHE), baseado em poderosas ferramentas de mudança de estado interno e o mais recente, Conversations- Freedom is everything & Love is all the rest.

Dilts deu continuidade ao modelo de estratégias cognitivas e escreveu vários livros sobre como modelar grandes gênios como Einstein, Aristóteles e Walt Disney. Escreveu também sobre aprendizagem e criatividade no livro Ferramentas para Sonhadores e mais recentemente tem se dedicado ao Coaching com PNL, uma tendência natural seguida por muitos praticantes da PNL.

Bandler, Grinder e Dilts continuaram a fazer seminários internacionais e a construírem modelos cada vez mais geniais.

Cada geração contribui com suas próprias experiências e refinado as ideias iniciais. Autores como Michael Hall e Steve Andreas trouxeram grandes questionamentos e acrescentaram pensamentos e perguntas complexas ao bojo teórico da PNL.

A PNL é utilizada no mundo corporativo, na área da Saúde, na Educação e até na Política. É usada para desenvolvimento pessoal e profissional, em apresentações e negociações bem sucedidas, em gerenciamento de tempo e recursos, em vendas e em manter a qualidade de vida. Nas corporações, é utilizada como ferramenta na implantação dos planos estratégicos e na melhoria da comunicação em todos os níveis.

Alguns modelos tornaram-se populares:

Saiba o seu objetivo — seja específico e pense no você quer e não no que você evitar;

Aja — a menos que você dê o primeiro passo, nada acontecerá.

Tenha consciência sensorial — se você ficar no presente e tiver consciência do que você vê, ouve e sente, você poderá perceber o que não está funcionando, e poderá modificar o seu comportamento.

Tenha comportamento flexível — se o que você está fazendo não está funcionando, faça algo diferente. A pessoa com mais escolhas pode escolher a melhor opção.

A arte de fazer perguntas:

O que eu quero? O que isto fará por mim? O que está me impedindo?O que eu ganho com isto? O que está funcionando bem? O que poderia melhorar?

Como eu me sentiria se não tivesse este problema? O que eu quero no lugar do problema que eu tenho? Como saberei quando eu conseguir o que eu quero? Perguntas bem formuladas geram soluções.

Hoje existem mais de 300 Institutos de PNL em todo o mundo formando pessoas capazes de trabalhar com a tecnologia e uma pesquisa básica na internet nos traz 20 milhões de artigos sobre o assunto provando que a PNL veio para ficar.

E o futuro da PNL?

Alguns Pilares básicos da PNL nos indicam o caminho:

O Mapa não é o Território — quer dizer que só conseguimos processar certa quantidade de informação disponível no mundo externo e eliminamos o resto. Criamos um mapa interno limitado pelos valores e crenças, memórias, decisões, experiências e os meios culturais e sociais que funcionam como um filtro. As pessoas respondem de acordo com os seus mapas do mundo. Não existe o Certo nem o Errado e sim pontos de vistas diferentes.

Todo comportamento negativo tem uma intenção positiva

Quando se entende a intenção por trás do comportamento, se aumenta a capacidade de comunicação e a flexibilidade ficando mais fácil criar novos comportamentos que satisfaçam a intenção positiva. —

Quanto mais compreendemos os mapas dos outros melhor será nossa comunicação e mais bem-sucedidas serão nossas negociações.

Quanto mais flexível for o Mapa pessoal do mundo, mais existirá tolerância, amor, perdão e energia para concretização de sonhos, metas e objetivos.

CONCLUSÃO

Em um mundo onde as culturas estão em choque e as sociedades cada vez mais interculturais, onde é preciso lutar contra os comportamentos de discriminação e de condenação do ‘diferente’, a PNL é uma poderosa tecnologia capaz de aumentar o nível de consciência e criar diálogo para diminuir o abismo entre as diferentes etnias, religiões e culturas.

Basta que seja mantido o espírito energético e inovador que faz parte da PNL desde o início.

ARTIGO  no livro PNL: Dicas e Estratégias de PNL que podem transformar sua vida- São Paulo-  Editora Ser Mais, 2010

 

A PNL foi criada por Richard Bandler, um matemático, analista de sistemas e Gestalt terapeuta e John Grinder, um linguístico, no início da década de 70, nos EUA.

Eles se fizeram a seguinte pergunta: Por que algumas pessoas são mais bem-sucedidas do que outras? Para respondê-la, eles pesquisaram terapeutas famosos na época, tais como Fritz Perls, Milton Erickson e Virginia Satir e descobriram que eles faziam a mesma categoria de pergunta para obterem as respostas que procuravam.
Após anos de pesquisa, Bandler e Grinder puderam afirmar que havia um padrão por detrás de cada comportamento e que padrão, uma vez elicitado, poderia ser transmitido para outros por um processo nominado de Modelagem.

O objetivo inicial era tornar explícito estes modelos de excelência humana.

Esta é a principal razão da PNL conseguir resultados tão rapidamente.
O COMO você estruturou a experiência é mais importante do que o conteúdo dela, ou seja, você não precisa lidar com toda a história pessoal para resolver um problema específico. Quando a estrutura subjetiva da experiência é alterada, o resultado é permanente.

PROGRAMAÇÃO- capacidade de organizar os sistemas de comunicação e neurológico para alcançar resultados desejados.

NEURO — por Neuro entende-se que as experiências pessoais são apreendidas através dos cinco sentidos e processadas pelo sistema nervoso.

LINGUÍSTICA — refere-se aos sistemas de linguagem e comunicação não-verbal pelos quais as representações neurológicas são codificadas e ordenadas, adquirindo sentido.

As fontes dos modelos da PNL são a psicologia, principalmente a Geltalt, linguística, cibernética, teorias sistêmicas e principalmente, a neuroimunologia e a neurofisiologia.

A PNL passou por uma grande transformação durante a chamada DÉCADA DO CÉREBRO, instituída pelo governo Bush (Pai) de 1990 a 1999, nos EUA.

Grandes descobertas e experiências foram realizadas, comprovando em grande parte a teoria da PNL, principalmente as referentes de como funciona o hemisfério direito cerebral.

Hoje em dia, a PNL desenvolveu mais de 3.000 poderosas ferramentas e habilidades para aprimorar a comunicação em todos os níveis e promover inovação e expansão nas principais áreas do conhecimento humano como a pessoal, corporativa e educacional.

Em essência, todos os modelos da Programação Neurolinguística estão fundamentados nestes dois princípios:

1) O MAPA NÃO É O TERRITÓRIO

Como seres humanos, nós jamais poderemos conhecer a realidade em si. Nós experienciamos e respondemos ao mundo que nos cerca primariamente através de nossos sistemas sensório-representacionais (5 sentidos). Nós captamos a realidade através dos nossos cinco sentidos e fazemos um “mapa” baseado em nossas crenças, experiências, filtros neurológicos, etc. e agimos de acordo com ele. São eles que determinam como nos comportamos e não a realidade em si.

2) CORPO E MENTE FORMAM UM PROCESSO SISTÊMICO

Os processos que acontecem no interior dos seres humanos e entre seres humanos e o seu meio-ambiente são sistêmicos. Nossos corpos, nossa sociedade e nosso universo formam um complexo e ecológico sistema que se influenciam mutuamente. Não é possível isolar completamente nenhuma parte do resto do sistema. Cada sistema é baseado em certos princípios auto-organizacionais que naturalmente buscam uma otimização em termos de equilíbrio e homeostases.

O objetivo é criar um mapa o mais rico possível que respeite a nossa natureza e ecologia do mundo em que vivemos. As pessoas mais bem-sucedidas são as que têm um mapa do mundo que as permite acessar um maior número de escolhas e perspectivas possíveis, já que não existe um mapa mais certo do que o outro.
“Sabedoria significa ter múltiplas perspectivas e Excelência significa ter muitas escolhas para poder se escolher a melhor”.

Artigo publicado em Cadernos de Psicologia Ed. PUC-Rio -Rio de Janeiro – 2000

LINKS ÚTEIS SOBRE PNL NO BRASIL E NO EXTERIOR:

GOLFINHO- Site completo sobre PNL. 

https://www.golfinho.com.br/

PEGASUS – UK

https://nlp-now.co.uk/

SITE DE RICHARD BLANDER, CO-CRIADOR DA PNL E CRIADOR DA EPH.

https://richardbandler.com/

SITE DE ROBERT DILTS.

http://www.nlpu.com/NLPU.html

Site de Michael Hall. 

https://www.neurosemantics.com/

FERRAMENTAS PARA SONHADORES

Editora Rocco. 

Consultoria Jurídica — Dr. Morris Gilberto Israel

https://golfinho.com.br/

Livro do Mês — agosto de 2004

Ferramentas para Sonhadores — Estratégias para Criatividade e a Estrutura da Inovação

Robert B. Dilts é o especialista internacional de Programação Neurolinguística que mais tem sido divulgado no Brasil, quer como autor, quer como coautor. A Summus Editorial , São Paulo, lançou, de sua autoria, Enfrentando a Audiência, e “Estratégia da Genialidade“, volumes III e III. Como coautor, fazendo dupla com Todd A. Epstein, editou os dois volumes de “Aprendizagem Dinâmica“. Com Tim Hallbom e Suzy Smith, publicou “Crenças: Caminhos para a Saúde e o Bem-Estar“. Todos são livros fundamentais de PNL, alguns realmente antológicos como os volumes sobre modelagem, em que Dilts nos apresenta a Aristóteles, Sherlock Holmes, Wolfgang Amadeus Mozart, Sigmund Freud, Leonardo da Vinci, Nikola Tesla, e Albert Einstein. Leitura difícil, que exige muita atenção por parte dos leitores, e conhecimento de PNL. Obras indispensáveis para quem quer aplicar estratégias criativas.

Agora a Editora Rocco, Rio de Janeiro, coloca à disposição dos leitores brasileiros e portugueses, “Ferramentas para Sonhadores: Estratégias para a criatividade e a estrutura da inovação”. Aqui Dilts tem como companheiro de coautoria, além de Todd Epstein, seu próprio pai, Robert W. Dilts, famoso advogado que, por mais de 30 anos, militou no campo de registros de patentes e em direitos autorais.

A obra saiu à luz nos Estados Unidos em 1994, antes da publicação dos três volumes que compõem “A Estratégia da Genialidade”. E, de certa forma , é a leitura ideal para posteriormente se mergulhar no conteúdo das estratégias, pois vai apresentando, definindo e identificando passo a passo o processo de criatividade, detalhando os modelos ROLE e TOTS, descrevendo com bastante minúcia, os estágios necessários para se vivenciar nossos lados sonhador, realista e crítico.

O livro, além disso, apresenta diversas entrevistas de pessoas que se destacaram pela sua criatividade, como Michael Colgrass, ganhador do Prêmio Pulitzer de Música em 1978; do inventor Lowell Noble, de Bjorn Rorholt, sempre integrando as perguntas, e assertivas dos entrevistados, com o enfoque PNLístico de como gerar um processo criativo de comunicação.

No capítulo 6, –“Coordenando o Sonhador, o Realista e o Crítico”, os autores, sempre aliando pressupostos teóricos de PNL com exercícios vivenciais,– há um verdadeiro painel de criação. Esclarecem que todo o livro demonstra que “o arco de feedback entre as metas, a evidência e as operações e entre o sonhador, o realista e o crítico é a essência da criatividade eficaz. Sem esse arco, mesmo as ideias mais estimulantes vão falhar ou perder o interesse, se tornarem azedas”.

Uma excelente obra com diversos apêndices, importantes resumos sobre estratégiamodelo ROLE, Sistema RepresentacionalSubmodalidadesEstrutura do TOTS, Padrões de Metaprogramas, Procedimentos de Eliciação de Estratégias, Modelo SCORE para mudanças, Sugestões para manter anotações laboratoriais, Condições de Boa Formação pra Avaliar Novas Ideias, e uma bibliografia, cujos títulos, mesmo os traduzidos para o português, permanecem na língua original. Nossos editores ainda não aprenderam a navegar em Golfinho, onde estão relacionados, no original e em português, tudo que se traduziu de Programação Neurolinguística.

Uma excelente obra para o leitor aprender a gerar ideias estratégicas, criativas. Um livro prático, leitura estimulante, uma obra inovadora, um espelho do que Dilts e seus companheiros vêm fazendo em favor da melhoria do ser humano.

João Nicolau Carvalho professor universitário, Trainer em PNL, Coach certificado

Para comprar: Livraria Cultura

Página do livro: Ferramentas para Sonhadores

Revista Bárbara- Artigo

Quando o amor é mais forte que o estresse.  PODE DAR CERTO.

A psicoterapeuta Rosângela Castro, MT em PNL e consultora técnica do livro Engenharia da Persuasão de Richard Bandler (Editora Rocco) acredita que as situações podem ser adaptadas para sobreviver ao estresse. 
Os pensamentos e sentimentos negativos, com o estresse mental crônico interpessoal, que acontecem num casamento em desarmonia, debilitam o sistema imunológico, especialmente o feminino, tornando-o mais suscetível às doenças. O correto é enfrentar e vencer os impasses. 
 

Baseada na neurolinguística, Rosângela Castro desenvolveu 10 ideias para manter a paixão e o amor no casamento, apesar do estresse:
1- Tenha sempre novos objetivos, pessoais e para o casal, a curto, médio e longo prazo.

2- Faça promessas que pretenda cumprir.

3- Permita-se e ao seu parceiro, sentir raiva, e expressá-la com respeito.

4- Confronte seu parceiro, quando for o caso, sem humilhá-lo.

5- Edite o que você diz. Delete irrelevâncias, ressentimentos e rudeza. Elogie-o.

6- Pratique a paciência. Valide os sentimentos de medo, insegurança, preocupações de seu 
parceiro.

7- Compartilhe sentimentos reais, ao invés de pressuposições. Construa confiança.

8- Console, conforte com sinceridade um parceiro, quando ele precisar. 

9- Celebre a coragem para amar e aprender com as situações não tão positivas, para experimentar novas ideias.

10- Dê a você mais do que você pensa que merece. Relaxe e ame. 

Engenharia da Persuasão

Trecho do livro Engenharia de Persuasão.

Uma segunda-feira, há alguns anos, acordei e decidi que iria sair e comprar um carro novo. E lá fui eu.

Entrei em revendedora de automóveis e fiquei lá por cerca de 10 minutos, esperando para comprar um carro. Não me parecia que o vendedor estivesse muito ocupado. Estava falando ao telefone. Recostado, com os pés para cima, cigarro na mão, com uma xícara de café, rindo e fazendo piadas. Não me parecia que ele estivesse conversando com um cliente. Finalmente, consegui sua atenção. Olhei para ele de onde estava e dei-lhe um olhar do tipo “Você vem até aqui me atender?” E ele me deu o sinal de “espere por mim”. Saí da loja.

Fui até uma segunda revendedora, que vendia o mesmo tipo de carro. Chequei até o vendedor e disse:

 — Que tal vender um carro hoje?

— Claro.

Descrevi para ele o carro que queria. — É esse que eu quero. É exatamente o carro que eu quero. Você tem um, no pátio. Eu o vi antes de entrar. Quero saber o melhor preço e não vou discutir. Faça o melhor preço e quero as chaves porque vou dar uma volta para testar o carro.

E ele falou: Esse não é o carro que você quer. Esse não é você.

Eu, naturalmente, olhei para o carro lá fora e concordei comigo mesmo que ele não era eu, porque ele estava lá e eu estava aqui. Depois de uma breve pausa:

– Sim, é o carro que eu quero.

-Não, não é.

-Naturalmente que é!

-Não, não é.

-Sim, é!

E ele respondeu:

-Você não está me escutando.

Então concordei com ele:

– Você tem razão. E saí da revendedora.

Fui até a terceira revendedora. A terceira no mesmo dia e o mesmo tipo de carro. Estava realmente motivado a comprar um carro naquele dia. Consegui que alguém me desse atenção em um curto período de tempo (mais ou menos cinco minutos). Um vendedor veio até a mim e disse a ele:

– Quer vender um carro hoje?

–   Claro.

–   Você poderá fazer isso da seguinte maneira: chaves do carro e melhor preço, sem rodeios. Já fui a outras lojas. Esse é o carro que eu quero e você tem um lá fora no pátio, da cor que eu quero e tudo o mais.

– Primeiro eu preciso lhe falar das opções — disse o vendedor.

– Eu não estou interessado nas opções. Esse carro é exatamente o que eu quero. Já pesquisei durante meses. Chega de pesquisa. Agora quero comprar.

  • Eu não posso lhe vender o carro — disse o vendedor — sem lhe mostrar as opções.

Disse-lhe que não estava interessado em opções porque eu é que estava botando o meu dinheiro no carro. Ele continuou:

– A empresa determinou que eu não posso vender um carro antes de mostrar todas as opções.

-Você tem razão. Não pode me vender o carro! E saí.

Fui até a quarta revendedora. Creio que podem imaginar como eu me sentia como comprador. O vendedor olhou para mim e seus olhos se arregalaram enquanto me observava. Eram mais ou menos quatro horas da tarde. Entrei. Enquanto o sujeito me olhava com aquele olhar de “por hoje chega”, perguntei:

-Você que vender um carro hoje?

Ele me olhou e disse:

– Vejo que você teve um dia difícil.                

–  É, e para mim chega. Você é a última pessoa com quem vou falar hoje. Se você não puder me vender o carro que eu quero, vou tornar isso fácil para você, não vou comprar esse carro. Vou comprar outro carro em outro lugar.

Ele me olhou.

– O que eu tenho que fazer?  — perguntou o vendedor.       

– Dê-me o melhor preço e as chaves do carro. Não vamos barganhar. E não vamos ficar para frente e para trás nesse negócio. Você me dá o melhor preço que puder. Não vamos perder tempo falando com o patrão, ou com o gerente. Você vai até o gerente e volta com o melhor preço! Já conheço a lista de preços. Sei para que vocês compraram esse carro. Sei tudo isso. Apenas me dê o melhor preço possível. Se combinar com o que eu quero e se o carro funcionar bem, vou comprá-lo AGORA MESMO!   

–  Aqui estão as chaves. Peque o carro, e pode ir até a auto-estrada com ele. Se precisar de gasolina, ponha gasolina e traga o recibo. Quando voltar, eu já terei o melhor preço do estado para você.        

Ao sair com o carro para testá-lo, disse:

– … e os papeis. Pode preparar os papeis agora.    

E foi lá que comprei o carro.    

Como fazer uma excelente reunião online.

QUER MAIS EXCELÊNCIA? Pergunte e aja com intenção.

As reuniões remotas necessitam o uso de perguntas especificas com intenção de conseguir informações preciosas.

Preparação

Gráficos e tabelas – Pense antecipadamente em detalhes que podem ser acrescentados às reuniões online, tais como descrições, perguntas e respostas rápidas, jogos e gráficos coloridos.

Tempo de reunião — cerca de 30 minutos (não uma hora)

Quando realizar as reuniões: sempre no mesmo horário.

Definir as principais demandas da reunião: 1) esclarecimento dos objetivos e/ou escopo de projetos 2) planejamento de etapas e detalhes 3) revisão de planejamentos e de resultados alcançados e lições aprendidas.

Agenda

Faça a agenda da reunião no convite, incluindo os pontos chaves e o que precisa ser decidido no final.

Participantes devem comparecer na reunião com os resultados revisados das reuniões anteriores, se houverem.

 No final de cada reunião determinar os passos seguintes, as pessoas responsáveis e os prazos de entrega.

PRINCIPAIS ORIENTAÇÕES:

  • Planeje uma agenda criando espaços para que os participantes se envolvam ativamente no debate e evitem que se distraiam com outras atividades. Planeje UM ponto principal e utilize 1/3 do tempo para a apresentação e deixe 2/3 do tempo livre para as discussões sobre o tema. Evite o famoso: o que nós decidimos mesmo?
  • Faça com que os participantes testem as câmeras e microfones antes do início da reunião. Desabilite o microfone quando alguém estiver falando para que o seu ruído ambiente não incomode.
  • Esclareça antecipadamente qual é a tarefa e o que se espera de cada participante durante a reunião.
  • Planeje momentos de inspiração. Deixe os participantes demonstrarem apreciação pelos demais membros. Nunca faça reuniões com muitas pessoas de cada vez, se você não tiver experiência.

Compreenda que as reuniões online costumam ser exaustivas porque as pessoas não conseguem relaxar.

  • Os membros precisam prestar atenção na linguagem não verbal, principalmente no tom de voz e as expressões faciais.
  • O atraso decorrente da velocidade da internet também incomoda e causa preocupação com o funcionamento da tecnologia, o que faz nos perguntar “está me ouvindo?” Nas conversas presenciais, o silêncio é natural, mas nas remotas, causa ansiedade.
  • Você pode se sentir observado o tempo todo por causa da câmara ligada em cima de você o que pode causar pressão social sobre o seu desempenho.
  • Se a sua foto ficar aparecendo você também pode ter a tendência de ficar se olhando para ver como você fica na tela.
  • Trabalhar em casa junto da família prejudica a nossa compartimentalização porque somos pessoas diferentes no trabalho e dentro de casa por isso podemos sentir que ficamos vulneráveis.
  • Temos a sensação de que a TV está nos assistindo o que deixa de ser uma atividade passiva. Quando assistimos TV nossa mente pode divagar e até permite fazermos tarefas paralelas.
  • Recomendação: não coloque a câmara de frente para você, e sim um pouco enviesada. Não olhar diretamente para a câmara diminui a pressão interna.

Lembre-se sempre de perguntar como as pessoas estão se sentindo. Boa reunião!

 

Aprimore a relação com seu superior direto – 4 orientações.

Todas as metas e planos elaboradíssimos não adiantarão se você não conseguir implementá-los e pior, se no final do dia, se sentir exausto ao constatar que não conseguiu fazer nem a metade das tarefas programadas. Para evitar esta situação, planeje para que as distrações não lhe impeçam de atingir as metas.

Além disso, sua principal função é fazer o seu superior parecer bem frente aos seus pares e para que isso aconteça, as metas atingidas são importantes, mas também a sua contribuição nas soluções dos problemas que ele está resolvendo ou prevenção dos que surgirão por causa das fragilidades ou ameaças futuras.

4 orientações básicas

  • Como lidar com tarefas complexas: divida os objetivos em metas mais alcançáveis e marque um tempo de conclusão para cada etapa. Elimine as distrações até completar a tarefa. Use a técnica do Pomodoro e outras técnicas de aumento da produtividade. 
  • Como contribuir com o seu superior: quando alertar sobre um problema, sugira possíveis soluções. ajude a coordenar algum projeto importante para ele; seja autônomo (a), delegue suas principais metas para a sua equipe para ter tempo livre para apoiá-lo. Seu superior será mais feliz quanto mais você resolver seus próprios problemas com a mínima intervenção dele.
  • Pare de reclamar – quando o orçamento cai pela metade e as metas continuam as mesmas, não adianta reclamar se esta foi uma diretriz da empresa. Veja como uma oportunidade de ser inovador, resiliente e adaptável às novas circunstâncias.
  • Articule o seu pensamento – evite ser interrompido durante uma fala ou exposição de ideias com pedidos de esclarecimentos porque deu informação demais. Faça um mapa mental dos pontos principais. Comece analisando com quem você está falando ou quem é a sua audiência para calibrar o grau de aprofundamento do assunto.  

Como entregar o que foi lhe pedido no trabalho – Técnica de Buckmister.

As pessoas que sabem trabalhar de maneira efetiva conseguem entregar o que foi pedido e por conseguinte, são vistas como proativas e facilmente promovidas.

A Técnica de Buckmister, que utiliza o conceito de “construindo protótipos” do americano Richard Buckminster Fuller (1895 – 1983) pode ser útil.  Ao notar que algumas pessoas tinham boas ideias, mas dificuldade de concretizá-las, ele criava protótipos para ver se e como iriam funcionar na prática. Como você pode aproveitar esta ideia em sua vida profissional?

Quando o superior lhe der uma tarefa complexa ou projeto, não passe uma semana trabalhando sozinho nele porque talvez o que você consiga seja só retrabalho.  Experimente estas orientações:

  • Apresente linhas gerais da estrutura e pergunte se o formato está correto e após as opiniões positivas e negativas, marque um prazo de entrega realista com 20% a mais de margem para imprevistos.
  • Enquanto você trabalha no projeto mantenha o superior a par do progresso através dos aplicativos que vocês utilizam.
  • Conte as notícias ruins tempestivamente e assume a responsabilidade do fracasso e já apresente soluções alternativas.                         
  • Após algumas rodadas de apresentação dos protótipos você saberá exatamente o que o seu superior quer. Você parecerá proativo (a) e indispensável e conquistará a confiança necessária para promoções.

 

5 estratégias para se criar relações saudáveis no ambiente profissional.

5 estratégias para se criar relações saudáveis no ambiente profissional.

Desde os tempos das cavernas que sabemos que ao criarmos laços de camaradagem e amizade com as pessoas ao nosso redor, as nossas oportunidades de sobreviver são aumentadas. Hoje em dia não temos mais cavernas, mas temos empregos e a habilidade de criarmos uma rede de relacionamentos saudável é ainda mais valorizada, principalmente com nossos superiores e pares no ambiente profissional.

Como você pode aumentar as suas oportunidades de tornar a sua vida profissional mais fácil, gratificante e recompensada financeiramente? Experimente estas sugestões:

  • Assuma a responsabilidade tanto do sucesso quanto do fracasso. — Superiores sabem que podem confiar em nós quando alertamos tempestivamente do fracasso de algo e quando nós sabemos apontar a diferença que fez a diferença no caso do sucesso.
  • Faça perguntas específicas. – Demonstra que quando você desconhece algo, além de uma avaliação honesta do seu conhecimento, você quer compreender mais do assunto. Se for em uma tarefa delegada, significa que você quer saber o que precisa ser feito para concretizar o objetivo; se em uma reunião ou apresentação, você está demonstrando uma escuta ativa, habilidade altamente apreciada no mundo corporativo.
  • Leve os seus intervalos durante a jornada de trabalho presencial a sério. – Seus líderes preferem ver você levando a sua saúde a sério, recarregando as suas energias e refrescando a sua mente do que sentado (a) na sua mesa de trabalho durante todo o tempo.
  • Mostre que você quer adquirir novos conhecimentos. – Faça cursos, palestras e seminários porque seus superiores sabem que o seu conhecimento adquirido vai acrescentar valor aos seus resultados a longo prazo.
  • Aprenda a linguagem de seu superior direto — aprenda como ele (a) gosta de receber informação, se é oralmente ou por escrito? Por aplicativo? Por e-mail? Demonstre que você se importa que a comunicação entre vocês seja fluída.